terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Lavra, o último bastião de oportunidade, por Manuel Babo


Lavra, o último bastião de oportunidade

Lavra sempre foi penalizada, perante o município de Matosinhos, pela sua distância periférica relativamente às outras freguesias do concelho. Porque será?
Contudo, Lavra será cada vez mais apetecível pelos espaços que ainda tem para ocupar e pelas oportunidades que podem gerar, à margem de um concelho de Matosinhos cada vez com menos espaços de qualidade e com menos oportunidades, fruto de uma política socialista com mais de 30 anos. Mas, cuidado!
Não estou contra o desenvolvimento, mas sim contra o crescimento anárquico (sectorial), movido por lobby‘s que visem só o lucro e outros interesses, em detrimento da vontade e necessidade da população. Que decisões e estratégias mal pensadas hoje, só podem condenar o futuro. 
Queremos que os donos do poder da sala oval em Matosinhos aprendam com os erros e as más decisões do passado, não colocando os interesses políticos acima dos interesses dos Lavrenses e do futuro de Lavra.
Quero uma Lavra:
Pensada estruturalmente no âmbito turístico, de rede viária, organização urbanística e verdadeiramente pensada por sectores (Agricultura mini fundiária, Comércio, Industria, zonas verdes e de Lazer; Zonas desportivas etc.);
Uma Lavra pensada, organizada para ser competitiva em termos qualitativos para o futuro – Basicamente que saiba o que quer e que a Câmara tenha a capacidade de visão e de ouvir a população nos seus anseios;
Que se mantenha como cartaz de zona de pescadores com cumplicidade com o mar e que seja uma mais-valia para quem a visita;
Que se cumpra a promessa de há mais de 20 anos que é a base de apoio a muitas famílias que criam riqueza a Matosinhos – falo do Portinho de Angeiras, investir no mar sem penalizar a indústria e as famílias que já o utilizam;
Que crie a simbiose entre uma terra de mar com a ligação a uma terra de lavradores;
Que detenha uma rede viária capaz e em boas condições para atrair a visita de turistas;
Que o turismo em Lavra seja pensado de forma global e que não passe de um mar à mesa;
Que seja um exemplo em termos de organização urbanística, não enveredando pelos erros do passado como se fizeram em muitas freguesias do concelho – Lavra como bom exemplo e cartaz na organização urbanística;
Que o apoio seja inequívoco à pratica do desporto de uma forma assumida aproveitando a mais-valia de uma população ansiosa por oportunidades – Posso dar como exemplo o hóquei, C+S de Lavra e o futebol com o União Desportiva Lavrense;
Muitas outras ambições quero para Lavra, contudo ficam aqui algumas e em outros textos esmiuçarei o que quero especificamente em cada ponto.
Mas, este breve texto tem um aviso para a Câmara de Matosinhos:
Não cometam em Lavra os erros que cometeram no passado e o aviso que o PSD de Lavra está atento na construção de uma Lavra com qualidade e de referência para a década 10 do século XXI, preocupado em não hipotecar as gerações futuras.
Precisa-se, uma Lavra que seja um cartaz no mar, na terra, no urbanismo, no desporto,  no associativismo, na sua organização como Vila de Futuro.
Manuel Babo
Presidente PSD de Lavra

3 comentários:

  1. Muito bom este texto. Concordo inteiramente com o mesmo pecando unicamente por defeito, isto é,faltam mais e melhores coisas. Prometo que muito em breve também darei o meu humilde contributo com uma opinião sobre o que QUEREMOS para Lavra.
    Parabéns. O PSD de Lavra volta a ter projectos e um futuro risonho.

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  2. "Que o turismo em Lavra seja pensado de forma global e que não passe de um mar à mesa"

    Imagino que o "não" seja uma gralha!

    de resto, muito ideias no ar, falta concretizar...
    Para alem dos interesses politicos n irem contra a vontade das populações, seria bom que os interesses economicos de meia duzia tb tivessem o mesmo tratamento

    Abraços e boa sorte, (honestamente=

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  3. Caro Miguel,

    A ironia do Mar à Mesa não foi uma gralha, mas sim uma critica de que não basta umas barracas para aumentar o espaço de restauração intituladas o "mar à mesa" para se fazer turismo. Apostar no turismo envolve muito mais e o que não pretendemos é a politica do turismo aplicada pela CM de Matosinhos.
    Terei muito gosto em ouvir as suas opiniões. Obrigado
    Manuel Babo

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